terça-feira, 29 de março de 2011

Fraquezas Podem Ser uma Vantagem


Pelo que sinto prazer nas fraquezas. ... Porque quando sou fraco, então é que sou forte. II Cor. 12:10.

A fraqueza física pode ser vantajosa, às vezes.

Na noite de 5 de fevereiro de 1945, eu e mais 468 prisioneiros, bem como uns 800 sobreviventes de Bataan e Corregidor, fomos evacuados da prisão de Bilibid para a fábrica de calçados de Ang Tibay, nos arredores de Manila. A batalha pela libertação da cidade das mãos dos japoneses prosseguia; a cidade estava em chamas e o fogo crepitava inexoravelmente na direção de nosso alojamento.

Sentados no chão, no escuro, em Ang Tibay, conheci alguns dos sobreviventes da Marcha da Morte. Durante um mês, meu grupo estivera separado deles por uma parede de 4,5 metros; aquela era minha primeira oportunidade de conversar com eles. Fiquei sabendo que muitos dos companheiros daquele grupo haviam sido enviados de navio para o Japão, como trabalhadores escravos; o último barco lotado havia saído de Manila em meados de dezembro, e aquela embarcação tinha sido torpedeada por um submarino americano. Todos a bordo morreram.

Entre o grupo, naquela noite, estava um soldado que tinha sido designado para ir naquele navio, mas por causa de uma debilidade física ficara para trás. Nunca me esquecerei de como, com lágrimas na voz, ele nos contou que sua vida tinha sido poupada por causa de sua deficiência física. Aparentemente, havia sido considerado incapaz para o trabalho escravo.

Todos que já tenham olhado cuidadosamente as fotos do Presidente Theodore Roosevelt, sabem que ele era míope. Durante sua campanha presidencial de 1912, ele foi atingido pelo disparo de um maníaco chamado Schrenk, mas sobreviveu à tentativa de assassínio. O médico que o examinou após o incidente disse-lhe que sua vida tinha sido poupada por um par de óculos com armação de aço que ele havia guardado no bolso do paletó.

"Não é estranho?" comentou Roosevelt. "Sempre achei um incômodo usar óculos por causa da miopia, e agora meu par de óculos de reserva, guardado no bolso, acabou por salvar-me a vida."

Talvez não entendamos neste mundo por que Deus nos permite sofrer aflições físicas. Mas em alguns casos podemos ter a certeza de que Ele as permite porque sabe que, assim como Paulo, somos espiritualmente mais fortes quando estamos fisicamente fracos.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Grande Fé, Grande Ganho


Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens...? S. Mat. 16:8 e 9.

John McNeil, pastor nas ilhas britânicas, relata que certa vez pastoreou uma igreja que tinha pesadas dívidas. Isso o preocupava, e ele orou muito a respeito. Certo dia, um estranho foi ao seu escritório, disse que tinha conhecimento da dívida da igreja e ofereceu ajuda. A seguir, deixando um cheque em branco sobre a escrivaninha do pastor, disse-lhe que preenchesse o valor na quantia necessária, prometendo retornar mais tarde para assinar o cheque.

O pastor não podia crer no que acabara de ouvir. Depois que o desconhecido partiu, ele começou a racionalizar: "Isso não pode ser verdade. Será que esse homem entende que nossa dívida chega a milhares de libras? Duvido que pagasse tudo, se soubesse o total. Mas ele me mandou colocar o valor completo. Não, isso seria injusto; seria querer tirar vantagem. Vou colocar só a metade do valor." E foi o que ele fez.

Quando o estranho retornou, assinou o cheque sem hesitar. Obviamente estava falando sério. O benfeitor da igreja era um bem-conhecido filantropo. Quando o pastor entendeu que o homem era plenamente capaz de cobrir a dívida, desejou ter escrito o valor total que a igreja devia.

Ver o Invisível
Que é a fé? É a convicção segura de que alguma coisa que nós queremos vai acontecer. É a certeza de que o que nós esperamos está nos aguardando, ainda que o não possamos ver adiante de nós. Heb. 11:1 (A Bíblia Viva).
Antes mesmo que houvesse telescópios suficientemente poderosos para verem o planeta Plutão, Percival Lowell, astrônomo americano, cria na existência desse planeta em nosso sistema solar. Ele chegou a essa conclusão mais de 15 anos antes de o planeta ter sido descoberto por Clyde W. Tombaugh, no dia 18 de fevereiro de 1930.

A crença de Lowell não foi nenhuma adivinhação ou palpite 0casual.
Ele chegou a essa conclusão através de observações sistemáticas e cálculos cuidadosos das órbitas de Netuno e Urano. As perturbações que ele observou nessas órbitas o convenceram de que devia haver um planeta além de Netuno. Tão confiante estava Lowell na existência dele, que deu às primeiras duas letras do nome do planeta a ser descoberto ainda as iniciais de seu próprio nome - p e l. Predisse também que o planeta seria encontrado perto da estrela Delta da constelação de Gêmeos. A crença de Lowell foi confirmada após sua morte, quando Tombaugh fotografou e estudou a região sideral de Gêmeos e descobriu o planeta previsto.

A fé na realidade do Céu, assim como a crença de Lowell na existência de Plutão, não é um palpite casual. Repousa sempre na "certeza" subjacente da evidência. Hypostasis, a palavra grega traduzida como "certeza" em nosso texto, é usada nos papiros antigos para significar um documento legal através do qual uma pessoa provava ser proprietária de um bem. Em outras palavras, um título de propriedade.

Exercendo fé, você e eu podemos já considerar-nos na posse das maravilhosas coisas que Deus tem prometido. Isso nos capacita não só a reivindicar bênçãos prometidas para o futuro, mas a recebê-las e desfrutá-las agora. Dessa maneira, aquilo que os olhos naturais não podem perceber (I Cor. 2:14), é visível aos olhos da fé.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Como Evitar o Esfriamento


Em 1776, James Cook, famoso explorador e capitão da marinha britânica, foi encarregado por seu país de liderar uma expedição com o fim de verificar se havia mesmo ou não uma passagem navegável entre os oceanos Atlântico e Pacífico, via costa norte do Canadá. A expedição zarpou de Plymouth, Inglaterra, no dia 12 de julho de 1776. Entre seus integrantes estava o Dr. Solander, um naturalista sueco, cuja responsabilidade era fazer observações científicas da flora e fauna encontradas ao longo do caminho.

No outono de 1779, a expedição pesquisou a área em torno do Estreito de Bering. Ali um grupo, sob o comando do tenente Hodder, e incluindo o Dr. Solander, armou um acampamento e dirigiu-se para o interior. Uma prematura tempestade de inverno apanhou de surpresa aqueles homens longe do acampamento, ameaçando-os de morrerem congelados. Devido à sua experiência com temperaturas baixas em seu país natal, a Suécia, o Dr. Solander reuniu os homens e advertiu-os acerca dos perigos da hipotermia.

- Precisamos resolutamente voltar ao acampamento sem uma única parada - disse ele. - Nosso grande perigo é adormecer e não acordar nunca mais.

- Mas acho que ficaremos terrivelmente cansados - comentou Hodder.

- É lógico que vamos ficar - disse Solander. - Quando o sangue começar a esfriar, os homens implorarão um pouco de descanso. Não permita que se detenham uma só vez. Incite-os com golpes, com baionetas, se for preciso. Ceder ao desejo de dormir será fatal.
Os membros do grupo de Hodder atenderam à admoestação do doutor e voltaram ao acampamento sem perder um homem.
Jesus advertiu-nos de que, ao aproximar-se o fim dos tempos, a iniqüidade aumentaria e o amor de muitos de Seus seguidores ficaria frio, ao assimilarem o espírito do mundo ao seu redor. Vemos que isso ocorre hoje: cristãos adormecendo enquanto se conformam mais e mais com o mundo.

O que podemos fazer individualmente para evitar esse fim triste? Resolutamente encaminhar-nos para Sião, enquanto animamos outros ao longo do caminho por nosso exemplo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Onde Vai o Senhor Encontrá-lo?


Então os homens se meterão nas cavernas das rochas, e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor... quando Ele Se levantar para espantar a Terra. Isa. 2:19.

Passei meu ano de calouro do segundo grau em um pequeno internato cristão nas colinas ocidentais do Estado da Carolina do Norte. Um colega me contou certo dia que na montanha atrás da escola havia uma caverna, onde um desertor do exército confederado se escondera durante a Guerra Civil. Meu amigo deu-me as indicações para encontrar o local; um dia subi sozinho e realmente encontrei a caverna.

Imaginei que fosse uma caverna ampla, clara, confortável, com abundante suprimento de água. Não era. Tinha pouca altura; mal dava para se ficar em pé lá dentro, e era desoladoramente escura. Mas havia evidências de habitação humana. Como, perguntei-me perplexo, conseguiu aquele troglodita sobreviver em condições tão primitivas? Mais tarde fiquei sabendo que havia uma fonte natural não muito distante da caverna; à noite, o homem percorria sorrateiramente as fazendas das redondezas para procurar alimento e outras coisas necessárias.

Além desse soldado sem nome, houve outros que desertaram durante a Guerra Civil. Dois homens se esconderam num vale da mesma região - e não ficaram sabendo que a guerra tinha acabado senão uns dois anos depois de haverem cessado as hostilidades.

A Bíblia diz que, quando Cristo vier a segunda vez, haverá duas classes de pessoas: aquelas que se esconderão nas covas e cavernas da terra por estarem despreparadas para encontrá-Lo, e aquelas que olharão para cima e dirão com alegria: "Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos: na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos." Isa. 25:9.

A maneira como vivemos hoje determinará em que grupo nos encontraremos amanhã. Poderemos estar entre os que se esconderão "nas cavernas e nos penhascos" e clamarão "aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro". Apoc. 6:15 e 16, ou poderemos estar entre os que encontrarão o Senhor em paz. A escolha é nossa.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Feliz aniversário Adelina


Oi mãezinha,neste dia tão especial, queremos lhe dizer o quanto você é importante para nossas vidas. Você tem sido benção pra todas nós. Te amamos com um verdadeiro amor de mãe, e queremos que saibas o quanto estamos felizes com essa nova fazer da sua vida, que é ser mãe verdadeiramente,rs. Pode ter certeza que estaremos sempre ao lado no que for preciso, até mesmo se precisar ter os "discipulados" pela madrugada,rsrs. Te amamos e desejamos toda felicidade do mundo pra você, e sua nova familia. Seja sempre essa pessoa linda de coração que você é. Profetizamos que você será uma mãe exemplar, assim como você é com as suas discipulas. Um grande beijos de todas as suas filhas espirituais que te amam e te honram sempre.

quarta-feira, 9 de março de 2011

A Devolução do Dízimo


E a pedra que erigi por coluna, será a casa de Deus; e de tudo quanto me concederes, certamente eu Te darei o dízimo. Gên. 28:22.

Muitos anos atrás, quando o fabricante de doces John Huyler fundou a sua empresa, ele adotou como sua a promessa de Jacó. Indo ao banco, abriu uma conta que identificou com as iniciais "M.S." Depositava regularmente naquela conta um décimo de sua renda. Quando lhe perguntavam o significado daquelas iniciais, Huyler respondia: "Meu Sócio."

Dando a Deus o primeiro lugar em suas transações comerciais, foi abençoado por Deus e sua fábrica prosperou de modo fenomenal. Toda semana, a obra do Senhor recebia quantias cada vez maiores de dinheiro. O valor dessas doações ficou tão grande, que espantou os sócios da empresa.

O interessante é que essas contribuições iam sempre acompanhadas por um pedido de que não se fizessem agradecimentos ao doador, mas que o beneficiário louvasse a Deus somente. "Afinal de contas", dizia Huyler, "o dinheiro não é meu; é do Senhor."

A maioria das pessoas já comeu aveia Quaker em alguma oportunidade, mas poucos sabem quem fundou a empresa ou conhecem a história de sua prosperidade.

Há mais de cem anos, Henry P. Crowell contraiu tuberculose e ficou sabendo que nunca concretizaria sua ambição de tornar-se pregador. Depois de ouvir um sermão de Dwight L. Moody, ele orou: "Senhor, não posso ser pregador, mas posso ser um bom comerciante. Se me permitires ganhar dinheiro, eu o usarei para Teu serviço."

Um médico aconselhou o jovem Crowell a trabalhar ao ar livre. Ele seguiu o conselho e, depois de sete anos, reconquistara a saúde.

Comprou então o pequeno e desmantelado moinho Quaker, em Ravenna, Estado de Ohio. O empreendimento prosperou e, leal à sua promessa, Crowell devolveu fielmente o dízimo. Dentro de dez anos, a Aveia Quaker era um nome conhecido. Durante os 40 anos seguintes, Crowell deu 60 a 70 por cento de sua renda para a causa de Deus!

Poderiam ser citados outros exemplos dos benefícios de um dízimo fiel. Mas as grandes vantagens para aqueles que devolvem o dízimo e contribuem com ofertas generosas, não são benefícios materiais, mas bênçãos espirituais.

Não 10, Mas 100 por Cento - e Mais Ainda
Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos. I Crôn. 29:14.

Um jovem casal que se havia mudado recentemente para uma nova localidade, desejou unir-se a uma igreja próxima e pediu que o pastor os visitasse e os instruísse acerca dos ensinos da igreja. Um membro leigo soube do interesse do casal e decidiu "ajudar" o pastor, telefonando para aquela jovem senhora.
- O pastor ainda não lhes falou sobre o dízimo? - perguntou o paroquiano.

- Não - respondeu a senhora.

- Bem - informou o membro - ele vai dizer-lhes que, antes de poderem fazer parte da congregação, terão de concordar em pagar 10 por cento de suas entradas para a igreja.

Quando o pastor visitou novamente aquele casal, a primeira coisa que a esposa perguntou foi:

- É verdade que se exigirá de nós o pagamento de 10% de nossas entradas, antes que possamos fazer parte da igreja?
O pastor suspirou uma rápida oração silenciosa por sabedoria. Mantendo a serenidade, respondeu:

- Lamento, mas a senhora foi mal informada. Na verdade, vocês serão solicitados a dar 100% e além do mais dar-se a si próprios. A Bíblia ensina que tudo pertence a Deus pela criação; portanto, qualquer coisa que Lhe devolvermos, já era dEle para começar. Acompanhem-me na leitura de I Crônicas 29:14.

Depois ele continuou:

- Deus testa Seus filhos, instruindo-os a devolverem um décimo de sua renda para o Seu "tesouro" (Mal. 3:10) - a tesouraria da igreja. Isso é chamado o dízimo. Mas Ele também nos convida a dar ofertas voluntárias. Acontece que ainda não é tudo. Deus apela para que demos a nós mesmos em sacrifício vivo, para sermos usados em Seu serviço, como Ele achar melhor.

- Ah! - disse a esposa - eu quero pertencer a uma igreja que espera tanto de mim!

O marido concordou. Oportunamente o casal foi batizado e se tornou um esteio para aquela igreja.

Quando chegamos ao ponto de reconhecer que tudo o que temos e somos pertence a Deus, a obediência fiel às expectativas dEle se torna um prazer.

terça-feira, 1 de março de 2011